Imunoglobulinas salivares e sua relação com Candida spp. em pacientes infectados pelo HIV / Salivary immunoglobulin and its relationship with Candida spp. in HIV-infected patients

O presente estudo teve como objetivo avaliar os níveis de imunoglobulinas salivares (IgA-S) e sua relação com a presença de Candida spp., imunossupressão e uso do HAART em pacientes infectados pelo HIV. Para isto, foi feito uma revisão sistemática da literatura para determinação dos níveis de IgA-S em pacientes infectados pelo HIV. Além disso, uma pesquisa com crianças infectadas pelo HIV e seus irmãos não infectados também foi realizada, na qual foram determinados os níveis totais de anticorpos IgA-S total e IgA-S específica anti-Candida spp. na saliva destas crianças. Correlacionou-se estes resultados com as análises microbiológicas, utilização de medicação anti-retroviral e classificação imunológica. No primeiro estudo, foram efetuadas buscas nas bases de dados eletrônicas PubMed, Web of Science, Google Scholar, Cochrane e EMBASE, com a finalidade de encontrar pesquisas clínicas que atendiam os seguintes critérios de elegibilidade: participantes adultos infectados pelo HIV e adultos não infectados; testes de diagnóstico para a infecção pelo HIV em ambos os grupos (caso e controle); a mesma metodologia (teste ELISA) para determinar os níveis de imunoglobulinas (IgA); o mesmo teste de diagnóstico IgA aplicado em uma população similar. Foram encontrados cento e quarenta e quatro estudos, todos em pacientes adultos, e seis atenderam aos critérios iniciais de inclusão. Em uma segunda avaliação, quatro estudos foram excluídos. Foi observado que os indivíduos adultos infectados pelo HIV apresentaram níveis de IgA-S específica maior que os não infectados. No segundo estudo, foram selecionadas 105 crianças, entre 2 e 14 anos, infectadas (65) e sem a infecção (40) pelo HIV. Foi coletada saliva estimulada de todas as crianças, seguido de exame clínico da cavidade bucal e coleta de dados do prontuário sobre história médica, exames laboratoriais e uso de medicação...

Conhecimentos e atitudes de alguns pediatras da cidade do Rio de Janeiro sobre aspectos de saúde oral do bebê / Pediatricians' knowledge and attitudes on infant oral health in Rio de Janeiro City

Com o objetivo de determinar o nível de conhecimentos e atitudes de pediatras da cidade do Rio de Janeiro sobre alguns aspectos da saúde oral de bebês, foram analisadas as respostas de 40 questionários. Para 84,2 por cento dos médicos, a primeira consulta deve acontecer no primeiro ano de vida; 87,5 por cento recomendam a higiene bucal; todos recomendam o aleitamento materno, sendo recomendado deixá-lo até os 12 meses para 95 por cento; quanto ao uso da mamadeira, é recomendado por 85,7 por cento, porém há mais permissividade no seu uso prolongado para 16,2 por cento dos médicos. A maioria não prescreve suplementos de flúor e 68,4 por cento acham que a suplementação pode ser feita a partir de 6 meses. O uso tópico não é recomendado por 1/3 dos médicos

Bruxismo: relato de caso em criança / Bruxism: case report in child

São discutidos alguns aspectos do bruxismo em crianças e relatado um caso em paciente de 9 anos de idade, portador de distúrbio psíquico, atendido por equipe multidisciplinar (neurologista, psicóloga, psicopedagoga e odontopediatra). A criança apresenta severo desgaste dental e uma placa de mordida foi confeccionada para uso noturno